(Ana)
O
meu sábado foi um dia tipo… perfeito!
O
Rodrigo levou-me a almoçar a um restaurante no Guincho e desde aí que não
desgrudamos um do outro. Apesar de estar um tempo um pouco mais fresco andamos
a passear pelas praias maravilhosas e estávamos cada vez mais próximos. Aquele
menino era mesmo especial e cada vez me fazia sentir uma verdadeira sonhadora.
Voltámos
para o Seixal já perto da hora de jantar e acabei por convidar o Rodrigo a
jantar comigo. A Rita e o David só voltavam no dia seguinte e a companhia dele
era tão boa que, mesmo com bocas e piadas à mistura, era perfeita.
A noite já ia longa e acabamos por beber vinho a
mais e misturado com umas caipirinhas improvisadas do Rodrigo. Ele não estava
em condições de conduzir e eu ia pelo mesmo caminho. Ele acabou por dormir cá
em casa. Dormiu foi no sofá. Não o iria por a dormir no quarto da minha prima,
e muito menos no meu… era demasiado cedo para isso. Mais tarde, quem sabe?
Na
manhã de Domingo acordei com o barulho do meu despertador. Tinha de ir para o
CFC, era dia de trabalho. Levantei-me, fui tomar duche e vesti-me.
Tive de escolher a roupa com mais algum cuidado
porque hoje para além de ser recepcionista iria ter uma reunião com o director
para a renovação do meu contrato. Até parecia que era um jogador para andar a
ser renovada… mas enfim, protocolos são protocolos. O Benfica não era muito
exigente em relação à indumentária, até pelo contrário, não impunha nenhum dress code especial.Sai do meu quarto e fui até à sala. Tudo o que eu pensava ter sido um sonho não o era. O Rodrigo estava a dormir no meu sofá.
Fui até à parte da frente do sofá, ajoelhei-me e dei-lhe um beijinho na bochecha.
- Garoto! Tá na hora de ir trabalhar – ele mexeu-se e abriu os olhos.
- Cê tá tentando fazer esse sotaque mas não consegue.
- Começas assim que acordas?
- É pra você vê que eu te adoro.
- Eu também adoro você, mas nosso patrão não vai adorar se continuarmos aqui – levantei-me e fui até à cozinha. Peguei em dois pães, meti-lhes fiambre e fui de novo até à sala – espero que tenhas aproveitado para ir lavar a cara. É que nem tens tempo de ir a casa.
- Eu sei. Vamo – ele abriu a porta de casa e saímos os dois. Dei-lhe um dos pães para ele comer – cê quer boleia?
- Não…
- Pra que levar dois carros se podemos levar só um e depois vir junto de novo?
- Mas quem é que vem junto de novo?
- Nós… não me diga que sou assim tão má companhia.
- És, por acaso até és – ups… mentira.
- Tá bom, mas você vai comigo na mesma – o Rodrigo meteu-me às suas costas e levou-me até ao seu carro.
- Mas tu és muito teimoso ou ouves mal?
- Teimoso!
Ele abriu a porta do carro e eu entrei. Não iria estar a discutir mais com ele… ainda acabávamos por chegar mesmo atrasados.
O caminho até ao CFC foi todo ele super descontraído e em menos de 10 minutos já estávamos no nosso local de trabalho.
A minha manha foi toda ela super agitada. Entre atender telefonemas, responder a emails e a reunião com o director não tive tempo para descançar. Era quase horas de sair quando o meu telefone toca.
“You and I go hard at each other like we're going to war
You and I go rough, we keep throwing things and slamming the door
You and I get so damn dysfunctional we start keeping score
You and I get sick, yeah, I know that we can do this no more
But, baby, there you go again, there you go again making me love you, uh”
Apressei-me a atender. Era o Rodrigo.
- Isso é tudo saudades minhas? – perguntei ao atender.
- É pois! Cê já tá despachada?
- Tou quase porque?
- Vou ter com você – e desligou a chamada. Enquanto eu terminei a minha última tarefa do dia o Rodrigo apareceu e vinha com uma cara que eu bem conhecia.
- André Gomes?! – estava incredúla… a minha priminha ia ficar tão contente por vê-lo outra vez.
- Cês se conhecem? – perguntou o Rodrigo.
- Eu conheço-o, mas ele não me conhece a mim. Eu sou a Ana… prima da Rita Mendonça – o rapaz ficou super surpreendido, mas com um sorriso enorme na cara. E nisto toca o meu telefone.
“The day I first met you
You told me you'd never fall in love
But now that I get you
I know fear is what it really was
Now here we are, so close, yet so far
Haven't I passed the test.
When will you realize
Baby i'm not like the rest” Demi Lovato - Give Your Heart a Break
Era o toque da Rita. Que oportuna.
Atendi e ela já estava em casa a precisar de ajuda. Foi aí que tive uma ideia. Desliguei a chamada e virei-me para os rapazes.
- Era a Rita… está a precisar de ajuda e eu não estou lá em casa.
- Eu te levo – falou o Rodrigo.
- Queres vir André?
Qual será a resposta de André? Reencontrar-se-iam os dois?
E Ana e Rodrigo? Como serão eles a partir de agora?
Olá!
ResponderEliminarMais um capitulo fantastico! Rodrigo e Ana a quebrar o gelo... Ui que bem! Confesso que estou curiosa para ver esse reencontro do Andre com a Rita. Cheira-me que vai haver muito mais que amizade...
Bem, espero o proximo!
Besitos
Ana
Ui, que isto está a ficar interessante
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarIsto está cada vez mais viciante!E só lá vão três capítulos!!:P
Quero mais que preciso de saber qual vai ser a resposta do andré!
Muito,muito rápido!
Beijinhos
Rita